quarta-feira, 27 de maio de 2009

A educação na adversidade

A Educação na adversidade


Trabalho apresentado ao Curso Superior de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Antropologia Cultural.

Orientador: Prof. Giane Albiazzetti.


Bocaiúva MG 2008


A Educação na adversidade

A autora nos coloca que devemos saber lidar com a diversidade existente em sala de aula, pois há uma grande variedade, diversidade de opiniões, níveis de compreensão, posição social, de interesse, etc. A diversidade em sala de aula deves ser encarada como um fator positivo, possibilitando para o profissional em educação explorar, conhecer e desenvolver vários métodos de ensino, principalmente levando em consideração a realidade em que a escola, os alunos e as sua famílias estão envolvidos, mas acima de tudo para o educador ele deve superar, combater o ensino “ discriminatório manifestado em gesto, comportamentos e palavras, o qual muitas vezes afasta e estigmatiza grupos sociais.”
O profissional de educação que atua em um ambiente publico muitas vezes ou em sua maioria não tem a disposição todos os recursos necessários ou requisitados para a realização de uma trabalho bom e eficiente o que o leva a um esmorecimento na realização do seu trabalho, devido as dificuldades no âmbito dos recursos matérias o professor tem que procurar um interação com os seus alunos em sala de aula e observado a realidade do grupo que esta inserido nesse contexto ele deve procura um método que envolva e leve os alunos a compreender, apreender, mas principalmente levar os alunos a perceber a realidade que os envolve e motiva-los a se superarem e superar a sua realidade rumo a uma situação superior melhor.
“ Trabalhar com diversidade não é ignorar as diferenças ou impedir o exercício da individualidade, e si favorecer o diálogo, dar espaço para a expressão de cada um e para a participação de todos na construção de um conhecimento coletivo apoiado no conhecimento mútuo, na cooperação e na solidariedade compreendendo assim a importância do seu ensino como um meio de preparação dos alunos para a vida em sociedade (ANDRÉ, 1999, p. 103).”
O docente compreendendo a diversidade, o diferente pode levar os seus alunos a uma novo patamar de interpretação de interação com o mundo que o cerca, assim ele poderá com essa consciência ser um cidadão, ser uma pessoa livre de preconceitos uma pessoa que respeita a diversidade o diferente.
A educação é um direito de todos principalmente para as crianças e jovens de modo que por parte dos governos eles têm a obrigação de possibilitar os meios os recursos necessários para que os docentes possam por em pratica o exercício de sua profissão de professor, docente, como queiram. Por parte do professor ele tem a obrigação de conhecer o contexto que envolve os seus alunos, o meio social que eles estão inseridos, como e o relacionamento deles com a suas famílias, quais são as suas perspectivas e principalmente fazer uma avaliação do quanto eles tem consciência, percepção da realidade.
O profissional de educação tendo consciência do contexto em que irá atuar, conhecendo os seus alunos poderá realizar um trabalho mais eficiente, poderá elaborar um projeto de alfabetização levando em consideração os padrões do órgão governamental responsável, mas principalmente poderá trabalhar de acordo com a sua realidade . O trabalho na área de educação para um docente muitas vezes não é muito fácil por ene motivos, por falta de investimentos por parte dos governos o que pode se interpretado como salários baixos, prédios inadequados ou mal conservados e o mais grave a falta de envolvimento com a comunidade o que o levaria a uma interação com as pessoas, com as realidades manifestas o que poderia levar o decente a ter uma nova visão a reavaliar conceitos, ou seja, ele poderia re-elaborar os projetos pedagógicos.
Um bom exemplo de interação com a realidade que envolve os educando é o método criado por Paulo Freire eu não digo que seja o ideal, mas é um exemplo muito bom para que possamos ter uma base um modelo para que possamos elaborar um bom projeto de ensino, o modo como ele levou os seus educando a se envolver no processo de aprendizagem e muito interessante principalmente levando em consideração a época e a total falta de recursos principalmente incentivos governamental. Ele elaborou um projeto que usava recurso do dia a dia do cotidiano que envolvia os educando, observando o contexto atual e fazendo a implementações necessárias podemos ter uma boa bagagem para começar.
Nós como profissionais ou futuros profissionais da educação temo a obrigação de conhecer o mundo que nos envolve, nós podemos e devemos nos envolver na comunidade em que passaremos a atuar como formadores de consciência, isto tudo levando em consideração a importância que temos na execução de um bom trabalho e o resultado desse trabalho será a formação de cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, homens e mulheres que compreendem a diversidade como algo positivo,como um incentivo de busca de algo melhor quando ao aspecto físico, material e quanto a parte moral, educacional uma uniformidade um respeito justo e sinceros.
A educação é muito importante para não mencionar necessário para que tenhamos um mundo muito melhor e com condições iguais para todos de forma que todos consigam competir sem que o outro tenha vantagens “injustas”, a educação com um veículo de uniformização da sociedade onde a única vantagem que um cidadão tenha sobre o outro seja a sua própria força de vontade em crescer e em querer fazer a diferença, esse mundo com pessoas conscientes, participativa, ou seja, um mundo onde a razão tome conta e ajude a manter e desenvolver a vida em nosso pequeno mundo chamado Terra.
Educação essa é uma utopia que com esforço poderemos em um futuro eu espero não muito longe mudar o mundo.


Referência:
LORENZETTE, Heloisa. Ensino na diversidade e as inovações pedagógicas: Uma analise nas séries iniciais do ensino fundamental. Bauru 2007. Disponível em:
http://www.fc.unesp.br/upload/pedagogia/TCC%20Heloisa%20-%20Final.pdf
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire.
São Paulo 2006 : Brasiliense

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